sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Já não lembrava mais.

Oi, Angela Aline Souza Lemos,

Minha parceira de blog, apesar de nunca mais termos escrito nada aqui.
Minha parceira na vida.

Eu estava analisando nossas postagens nesse blog e sentindo uma baita saudade daquele tempo em que nos empolgávamos simplesmente por escrever, muitas vezes um para o outro, muitas vezes para ninguém.

A gente foi deixando as coisas que nos davam tanto prazer ficarem para trás, esquecendo o quanto sempre foi importante para nós a leitura de livros e a escrita. Como podemos deixar isso acontecer?

Um dia eu disse para dois amigos uma coisa que quero reproduzir aqui, e lembrando disso, percebo que quase deixamos a peteca cair. Não estou falando do nosso amor, ou da nossa amizade, pois estes estão mais fortes do que nunca. Estou falando da nossa plenitude.

Eu me sentia tão feliz de compartilhar algo como esse blog contigo. Registrar nossas leituras, boas ou ruins, era muito legal. Pedir pra tu analisar meus textos para ver se eu poderia mudar alguma coisa, ou ler os teus pra poder dizer que estavam sensacionais (quase sempre).

A gente foi deixando passar alguns detalhes que fizeram nós sermos tão amigos como somos hoje. A vida engole as pessoas e as deixam totalmente prisioneiras. Então eu me pergunto: não era a vida para ser boa? Era. Eu era feliz? Ah, como eu era. Mas por que a gente deixou tudo isso passar? Por que abandonamos nossas vontades e nossos sonhos com tanta facilidade? Dormir é mais fácil, sentar na frente de um computador e jogar também, pois não exige exercício mental.

Mesmo sabendo que não foi uma decisão nossa essa quase fuga do campo intelectual, isso aconteceu, e honestamente me sinto mal por isso. Muita coisa aconteceu desde aqueles dias em que sentávamos na cama com o computador no colo (era um para os dois na época) e escrevíamos. Não estou pedindo para voltar isso, mas estou pedindo para lutarmos pela felicidade.

E a felicidade eu encontrava escrevendo contigo, para ti e por ti.

Te amo.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Você Não É Tão Esperto Quanto Pensa

Nascido de um blog (http://youarenotsosmart.com/) que o autor, David McRaney, mantém, esse livro traz 48 "truques" que nosso cérebro nos prega e que nos fazem ser menos espertos do que achamos que somos.
Um livro bastante interessante, pautado em várias experiências e estudos psicológicos feitos através dos anos e que nos mostra que muito daquilo que achamos que temos controle em nossas vidas na verdade são ou controladas pelo meio, ou pelo nosso inconsciente ou são aleatórias. Gostei principalmente do tom amigável e linguagem simples, que fazem o texto ser bem compreensível.
Alguns capítulos merecem destaque, como o que fala do Viés da Confirmação:
O EQUÍVOCO: suas opiniões são o resultado de anos de análise racional e objetiva. 
A VERDADE: suas opiniões são o resultado de anos em que você prestou atenção a informações que confirmavam o que você acreditava, enquanto ignorava aquelas que desafiavam suas noções preconcebidas.
Tendemos a achar que nossas opiniões são baseadas em ouvir de tudo e concluir daí, mas o autor nos faz ver que não é bem assim, que inconscientemente procuramos aquilo que ratifica o que já acreditamos.

A falácia ad hominem:
O EQUÍVOCO: se você não pode confiar em alguém, deve ignorar as afirmações dessa pessoa. 
A VERDADE: o que alguém fala e por que fala deveria ser julgado separadamente.
Essa é uma das coisas mais comuns da vida, desacreditar as coisas ditas por alguém baseado em quem ela é, e não no que foi dito. Fazemos isso o tempo todo e, na maior parte das vezes, sem querer. 

A falácia do mundo justo:
O EQUÍVOCO: pessoas que estão perdendo no jogo da vida devem ter feito algo para merecer isso.
A VERDADE: os beneficiários da sorte geralmente não fazem nada para merecê-la e as pessoas más geralmente se safam sem sofrer consequências.
Nosso mundo não é justo e uma série de fatos aleatórios nos colocaram (e os outros) onde estamos. Simples assim.

O jogo dos bens públicos:
O EQUÍVOCO: poderíamos criar um sistema sem regulamentações onde todo mundo contribuiria com o bem da sociedade, todo mundo se beneficiaria e todo mundo seria feliz. 
A VERDADE: sem alguma forma de regulamentação, preguiçosos e vigaristas vão destruir os sistemas econômicos porque as pessoas não querem se sentir como otários.
O simples porquê de um sistema comunitário entre humanos ser impossível. Também simples, também devastador.

Vendidos:
O EQUÍVOCO: tanto o consumismo quanto o capitalismo são sustentados por corporações e publicidade.
A VERDADE: tanto o consumismo quanto o capitalismo são motivados pela competição entre consumidores por status.
A "cruel" verdade sobre a revolta da juventude é que ela é só uma moda como qualquer outra.

A minha grande queixa, no entanto, recaí sobre a tradução da obra. Sei que traduzir não é algo simples, afinal, eu estudei para isso, mas também sei que certas estruturas e certas palavras são armadilhas certas e que um tradutor cuidadoso não cai nelas com facilidade. O erro que mais me incomodou nesse livro foi a consistente tradução de "assume" por "assumir", quando o que o texto pede é a palavra "presumir", que é a tradução mais comum de "assume". Houveram outros momentos em que a tradução deixou a desejar, na minha humilde opinião, o que tornou a leitura um pouco menos interessante do que poderia ser.

Ficha técnica:
Autor: David McRaney
Título original: You're Not So Smart
Ano de publicação: 2013

sábado, 11 de outubro de 2014

O Detetive Parker Pyne

“Você é feliz?” Se não for, consulte o Sr. Parker Pyne”
Diariamente no jornal inglês The Times, esse pequeno anúncio pode ser encontrado dentre as páginas de classificados. O responsável por ele é um ex-servidor público que passou anos examinando a índole e a alma humana compilando dados em sua repartição. Agora, em seu escritório, Parker Pyne, que não é propriamente um detetive, oferece a felicidade para as pessoas pois acredita que, ao saber o que torna alguém infeliz, prontamente saberá como produzir o efeito contrário.

Esse livro reúne algumas (e únicas) histórias desse “detetive” criado por Agatha Christie.
Alguns dos contos são até bastante interessantes, mas, no geral, são previsíveis e pouco criativos. Apesar de não ter apreciado como seus outros livros (esse foi o que menos gostei de todos os que li até hoje), ainda assim é uma obra com a inconfundível assinatura de Christie.

Ficha técnica:
Autor: Agatha Christie
Título original: Parker Pyne Investigates
Ano de publicação: 1934

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

A Metamorfose

Numa manhã, ao despertar de sonhos inquietantes, Gregor Samsa deu por si na cama transformado num gigantesco inseto. Estava deitado sobre o dorso, tão duro que parecia revestido de metal, e, ao levantar um pouco a cabeça, divisou o arredondado ventre castanho dividido em duros segmentos arqueados, sobre o qual a colcha dificilmente mantinha a posição e estava a ponto de escorregar.
Comparadas com o resto do corpo, as inúmeras pernas, que eram miseravelmente finas, agitavam-se desesperadamente diante de seus olhos.
Um clássico sobre o qual não sei o que dizer porque não sei se gostei ou não. É interessante, mas às vezes me perco nesses textos muito fantásticos tratados com tanta naturalidade.
Gregor Samsa é um rapaz, caixeiro-viajante, que certa amanhã acorda metamorfisado em um inseto gigante! E a história se desenvolve daí, dos acontecimentos, reações, comportamentos dos que o rodeiam depois da metamorfose.
Seus parentes têm medo dele, nojo... só a irmã se atreve a entrar no quarto, pra limpar e alimentar o irmão. Mas... Gregor era quem sustentava a família, e com o "pequeno" problema dele, que o deixa incapacitado de trabalhar, mãe, pai e irmã têm que se virar.
Acho que o que mais se sobressai nessa história é como o Gregor é, no fim, só o provedor da família. Eles dependiam dele, mas quando ele não pôde mais sustentar a família e eles viram que podiam se virar sozinhos, o Gregor já não era mais necessário, e o fim mostra exatamente isso.
Na verdade eu estou aqui lutando com o que escrever. A história é curta e sem qualquer trama paralela.
Talvez eu tenha dificuldades em saber se gostei ou não dessa história porque acho que prefiro coisas que são mais explícitamente ditas, deixadas claras, do que histórias em que tudo está lá de forma metafórica.

Ficha técnica:
Autor: Franz Kafka
Título original: Die Verwandlung
Ano de publicação: 1915

sábado, 28 de junho de 2014

O Menino do Pijama Listrado

Um de meus livros preferidos. Simplesmente incrível a forma com que foi escrito. Mostra a Segunda Guerra  Mundial sob a ótica de um menino de 9 anos, Bruno, que não tem a menor idéia do que está vivendo.

“Na escola todos conversaram um dia sobre seus pais, e Karl dissera que seu pai era quitandeiro, o que Bruno sabia ser verdade, porque o homem cuidava da quitanda no centro da cidade. E Daniel dissera que seu pai era professor, o que Bruno sabia ser verdade, porque o homem ensinava aos meninos maiores, dos quais era sempre melhor manter distância. E Martin dissera que seu pai era chef de cozinha, o que Bruno sabia ser verdade, porque, nas vezes em que o homem vinha buscar Martin na escola, sempre vestia bata  branca e avental xadrez, como se tivesse acabado de deixar a cozinha.
Mas, quando perguntaram a Bruno o que seu pai fazia, ele abriu a boca para dizer-lhes e então percebeu que ele próprio não sabia. Só era capaz de dizer que seu pai era um homem para ser observado e que o Fúria tinha grandes planos para ele. Ah, e que ele também tinha um uniforme fantástico.”
 

O livro começa com a mudança da família de Bruno da casa em que moravam para um campo de concentração nazista, que seu pai passaria a comandar a partir de então. Seu pai era rude e dava muito pouca atenção a ele e sua irmã, Gretel, tanto por ser muito ocupado como por dar valor excessivo a seu trabalho.
O que mais deixava Bruno triste, no entanto, era que seu pai não percebia que o estava separando dos melhores amigos que ele nunca mais teria. Além disso, ele não conhecia a nova casa. E se ela não tivesse as mesmas passagens secretas, os mesmos esconderijos? Como ele viveria assim, sem os amigos, sem sua enorme casa que ainda precisava de mais alguns anos para ser totalmente explorada?
Haja-Vista, como era conhecida a nova casa de Bruno, era muitíssimo menor do que a de Berlim, não tinha vizinhança nenhuma, só tinha vazio ao redor, não tinha seus melhores amigos de toda a vida. O único movimento que ele via era uma multidão cinzenta que ficava depois da cerca que separava o pátio de sua casa, às vezes cercada por homens com as mesmas roupas de seu pai.
O menino estava muito decepcionado com a mudança, tendo que conviver muito mais com sua irmã, já que não tinha mais nada para fazer, e ele a odiava. Gretel era um “caso perdido”.
Aos poucos, ele vai descobrindo formas de se divertir na nova casa, ou, melhor, ao redor da nova casa. O pátio era a única coisa onde ele conseguia exercer sua futura profissão de explorador. Então, ele inventa brinquedos, se suja, se diverte sozinho (e finalmente longe do monstro de sua irmã).
Pouco tempo depois, ele conheceu um menino (Shmuel) que vivia depois da cerca que separava o pátio de sua casa do mundo de pessoas logo ali. E então a história realmente começa, e é incrível.

Acho que eu não quero contar mais nada, nem falar mais nada, para não dar pistas. Só digo que o autor foi genial, simplesmente genial. A simplicidade que Boyne coloca na história, baseada na ingenuidade de um menino de nove anos, é encantadora.

Ficha técnica:
Autor: John Boyne
Título original: The Boy in the Striped Pyjamas
Ano de publicação: 2006

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Poder Absoluto

Pouco antes de ler “Poder Absoluto”, li, obviamente, a sinopse, que fala de “um ladrão escrupuloso, um advogado obstinado, um detetive que não aceita nenhum caso sem solução e um grupo de pessoas dispostas a qualquer coisa pelo poder”. É claro que me interessei. Um livro com um ladrão escrupuloso deve ser legal, mesmo que um pouco paradoxal, ainda mais quando é envolvido o presidente dos Estados Unidos na história, como um assassino. Ao menos chamativo o livro é, não há como negar.

Luther Whitney não era um ladrão qualquer. Ele roubava de pessoas muito ricas, sempre tentando não ser percebido e nunca ferindo alguém. Não roubava além daquilo que achava necessário para sua subsistência. Ele tinha 66 anos e aquele seria seu último furto, pois pretendia se aposentar com o dinheiro que arrecadaria após vender os itens retirados da casa do milionário Walter Sullivan.
Tudo fora minuciosamente planejado, a mansão Sullivan era perfeitamente conhecida. Sabia perfeitamente o que deveria fazer, mas não contava que um incidente inacreditável aconteceria enquanto invadia a mansão. O Sr. Sullivan estava viajando com sua esposa, portanto nada poderia frustrar seus planos, exceto…
Luther estava dentro da casa quando ouviu um barulho de carros se aproximando. Escondido dentro do cofre, que tinha em sua porta um espelho falso, permitindo-lhe a visualização completa do que acontecia dentro do quarto do casal, ele viu o que jamais gostaria de ter visto: um assassinato.
Não foi um assassinato qualquer, foi o Presidente dos Estados Unidos, Alan J. Richmond, junto com seus ‘tapa-furos’, quem matou Christy Sullivan, que deveria estar viajando com o marido, mas estava na verdade o traindo com nada menos que o Sr. Presidente.
Sem saber o que fazer, ele procurou por Jack Graham, ex-namorado de sua filha, a quem considerava como filho, para pedir ajuda de uma forma inusitada. Luther queria que Jack fosse seu advogado de defesa, mas não quis explicar a situação, alegando que só diria qualquer coisa se fosse extremamente necessário, pois era uma questão mais perigosa do que Jack poderia imaginar.
Kate Whitney não gostava do pai e se tornara promotora pública exatamente para punir pessoas semelhantes: criminosos. Jack Graham, antes de se tornar sócio de uma grande empresa de advocacia, havia sido defensor público. Profissões opostas que resultaram no final do romance alguns anos antes.
Jack descobre-se infeliz com sua vida de provável milionário, percebendo que teria sido mais feliz se tivesse casado com Kate. Pouco antes de seu encontro com Luther, ele a procura, o que acontece mais algumas vezes depois disso. A vida como sócio da empresa exigia mais falta de humanidade do que ele jamais percebera.

“Embora olhasse para a fachada da mansão, Jack não a via realmente. Só conseguia enxergar Kate Whitney em cada janela da construção de pedra.
Jennifer recostou-se nele e apertou seu braço. A dor de cabeça de Jack se transformou em pânico. Sua mente se recusava a funcionar. Sentiu a garganta seca e as pernas bambas. Delicadamente, fez a noiva soltar seu braço, se levantou e caminhou em silêncio até o carro. Jennifer deixou-se ficar sentada por alguns instantes. Seu rosto denunciava muitas emoções, mas a principal delas era a incredulidade. Depois se levantou e foi atrás dele, furiosa.
Sentada no Mercedes, a corretora, que os observava conversar atentamente, parou de escrever o contrato e contraiu a boca em sinal de desagrado.”

Confesso que achei a história meio exagerada no início, mas, depois, pensei: se o autor não exagerar, sai história? Não existem histórias reais mais mirabolantes do que as inventadas? Resolvi aceitar os exageros, mas aviso que eles existem.
Não sei se eu sou sortudo ou se gosto de (quase) tudo o que leio, mas são raros os livros que não gosto. De qualquer forma, esse foi um dos que mais me instigou, com uma narrativa simples, uma história bastante criativa e uma trama bem organizada. Não me decepcionou em nada, mas também não é muito surpreendente. Um excelente livro, que merece ser lido.

Ficha Técnica:
Autor: David Baldacci
Nome original: Absolute Power
Data de publicação: 1996

sábado, 14 de junho de 2014

Não Brinque com Fogo

Dave Gurney não era mais o mesmo. Ele se tornara ranzinza desde sua última investigação, em que quase morrera com um tiro na cabeça. Sentia dores de cabeça, tinha dormência em uma parte da mão e dores ocasionais, muito fortes, na lateral do corpo. Estava aposentado havia algum tempo, mas não parara de trabalhar em investigações.
De início, ele recebe uma ligação de Connie Clarke, uma repórter conhecida de Gurney que fez um trabalho sobre o investigador quando ele ainda estava na ativa. Connie queria sua ajuda. Sua filha, Kim, estava fazendo uma pesquisa para seu mestrado em jornalismo e começava a ter problemas, segundo ela, com seu ex-namorado. Por isso ela procuraria por Dave no dia seguinte. Ela precisava dele para investigar e ajudá-la no trabalho, já que ele tinha experiência com crimes.
O trabalho da jovem se tratava de pesquisar sobre as pessoas próximas de vítimas de assassinatos não solucionados, tendo escolhido como base para sua tese um crime que completava 10 anos, denominado “O Bom Pastor”, em que o assassino matava pessoas com o pretexto de que elas mereciam, pois, ao matá-las, deixava alguma representação da bíblia. Em uma carta aberta à população, ele disse, entre outras coisas:
Essa enorme injustiça é impelida pela ganância dos poderosos e pelo poder dos gananciosos. Mais ainda: o controle exercido por essa classe vil e voraz sobre a mídia – o principal motor de influência da sociedade – é praticamente absoluto. Os canais de comunicação (que em mãos livres poderiam ser agentes de mudança) são possuídos, dirigidos e infectados por megacorporações e indivíduos bilionários cujos interesses são motivados pela qualidade virulenta da ganância. Essa é a condição crítica que nos obriga a nossa conclusão inevitável, a nossa decisão clara e a nossas ações diretas.

Analisando o crime de 10 anos, Gurney começa a perceber diversas falhas nas investigações, que teve e continuava tendo muitas brigas de ego, entendendo que o rumo do inquérito havia sido manipulado pelo assassino, e as autoridades não perceberam, bem como não duvidaram em momento algum daquilo que concluíam.
Junto com isso, Kim Clarke começa a perceber que, na verdade, a emissora de TV que a ajudava queria apenas o ibope que seu trabalho traria, não importando a veracidade dos fatos. Então, ambos começam a lutar, separadamente, contra o sistema em que estavam inseridos.

Não Brinque Com Fogo é um livro bom e ponto. Não passa muito disso. Achei a personagem principal, Dave Gurney, muito bom, bem como a maioria dos personagens, mas a história é meio exagerada em todos os pontos, desde o seu início. em alguns momentos também achei que o autor enrolou demais para apresentar novidades na história, o que deixou a leitura para mim um pouco entediante.
John Verdon criou uma história bastante interessante, mas se empolgou um pouco em alguns trechos, deixando a história inverossímil em alguns momentos. Para quem gosta de livros de ação com fatos improváveis, esse é um ótimo livro. Eu não sou muito fã disso.

Ficha Técnica:
Autor: John Verdon
Nome original: Let the Devil Sleep
Ano de publicação: 2012